O Cel. JOSÉ THOMÁZ
DE AQUINO PEREIRA nasceu no Estado da Paraíba, em 1º de junho de 1839. Casou-se com D. Rita
Maria Pereira de Jesus, conhecida popularmente por D. Ritinha de Zé Thomás.
Residiu no sobrado, construído pelo mesmo, à Av. Dr. Fernandes n° 40, não
chegaram a construir família.(1 )
Era comerciante de tecido e grande fazendeiro, entre os
sítios que possuía pode se destacar a Baeta e o São Gonçalo, onde criava muito
gado
Era homem simples e caridoso. Dizem que quando chegava uma
pessoa com fome em sua residência, ele perguntava: — A velha do chapéu grande
está chegando? Queria dizer: — "A fome está chegando". Se assim fosse
mandava entrar na sala de hóspedes, e dava-lhe de comer
Era também muito devoto. Quando se achou doente do coração,
fez uma promessa, que se ficasse bom construiria a Igreja do Sagrado Coração de
Jesus, e assim, foi um grande baluarte na construção da mesma. Morreu porém, do
coração. Também participava ativamente das festas religiosas, para as quais
fazia doação de garrotes.
Como político, foi Intendente por duas vezes: na Monarquia de
1862 a 1868 e na República de 1891 a 1893, sempre procurando seguir o Governo
Por volta de 1877, conseguiu do Imperador uma verba
(comissão), como tinha capacidade, para construir o açude Comissão, quartel de
Polícia e melhoramento no mercado público, pois esse ano foi seco, e queria
tirar o povo da miséria.
Exerceu, ainda, a função de delegado de Polícia, porém, não
gostava de castigar ninguém.
Faleceu e foi sepultado em Jardim do Seridó, em 4 de
fevereiro de 1912, deixando viúva D. Ritinha, que não sabendo administrar os
seus bens, terminou seus dias o povo dando-lhe de comer.
TERMO DE
ÓBITO
José Thomáz d'Aquino
Pereira, casado, natural da Paraíba, filho de Thomaz d'Aquino Pereira, morava
na cidade, de cor branca, morreu com enfermidade de coração no dia 4 de
fevereiro de 1912.(2 )
FONTE –
LIVRO “UM PASSO A MAIS NA HISTÓRIA DE JARDIM DO SERIDÓ, DE JOSÉ NILTON DE
AZEVEDO
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